quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Em 2008 descobri...

... os prazeres do sushi
... mais uns quantos fascinantes pedaços de literatura do Stephen King, do Paul Auster e do Ian McEwan
... quão bom é deixar o pijama em cima do aquecedor enquanto se toma banho à noite
... o restaurante D. Joaquim em Évora
... Marvão, Sevilha, a Holanda e o Gerês
... que é preferível gastar mais uns trocos e comprar uma bicicleta decente, e a partir daí é só desbundar a explorar Sintra e Monsanto em cima de duas rodas
... novamente o prazer de jogar à bola
... que a vida é dura, que muito provavelmente assim será sempre e que possivelmente ainda vai ficar pior
... que justamente por isso o mais sensato é aproveitar as coisas boas

Feliz 2009 a todos!

O meu top musical de 2008: 1

A minha música de eleição para 2008 vem directamente do meu álbum de elição para 2008: aquele que mais vezes ouvi, que mais vezes cantei a plenos pulmões no meu carro, e que com toda a certeza vou continuar a ouvir por muitos e bons anos.

E assim foi 2008. Agora é esperar que 2009 traga bons acordes!

Fleet Foxes - White Winter Hymnal

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O meu top musical de 2008: 2

Tenho duas músicas favoritas e é difícil dizer qual é melhor, mas como hoje gosto mais da outra, aqui fica este número dois, que é não menos brilhante e é até mais emotivo:

Bon Iver - Skinny Love

O meu top musical de 2008: 3

Chegada esta altura do ano, gosto de reflectir no ano que acaba. No que aí vem também, mas isso não vem ao caso neste post. E ao reflectir no ano que acaba, dá-me particular gozo esboçar um top de músicas favoritas. Neste campo, não acho que 2008 tenha sido particularmente feliz, mas aqui tenho que acusar uma certa saturação pessoal com os habituais estilos musicais, incluindo os menos comerciais. Sinto-me a atravessar uma fase em que necessito de ouvir outros sons, e talvez seja por isso que ultimamente tenho dedicado tanto tempo à música do Tom Waits.

Ainda assim, consigo com alguma facilidade seleccionar três músicas que muito bombaram nos meus leitores este ano, e é isso que vou fazer entre hoje e amanhã.

A minha medalha de bronze, atribuo-a mentalmente aos Foals e à sua Olympic Airways, que é uma música estilo Clap Your Hands Say Yeah. Isto é um rótulo dado por mim, inspirado pela banda Clap Your Hands Say Yeah que aqui há coisa de três anos fizeram um álbum que é a maior malha de arranjos de baixos e guitarras e vozes, mas sem que se perceba boi do sentido das letras.

Felizmente isto não passa nos elevadores do atrium, porque me é complicado ouvir esta música sem bater o pé e abanar a cabeça!

Foals - Olympic Airways

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

É dolorosa...

... esta fase de desintoxicação que sucede ao período natalício.
Depois dos loucos dias de lambuzice - com o patrocínio dos argumentos "Natal não é época para dietas" e "um dia não são dias" - lambuzice potenciada pela incomparável qualidade da comida do campo, eis que me vejo perante a obrigação de pôr um ponto final nos abusos.
Mas custa tanto não encher o prato três vezes por refeição... E custa ainda mais substituir os doces pela água engarrafada...
Vale o consolo da proximidade da passagem de ano e do aniversário!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Festas muito felizes

Enquanto subia de elevador para o escritório ontem à tarde, não pude evitar ouvir um tipo - um dos milhares que saem ali no sétimo andar - a dizer aos amigos que na sexta-feira, dia 26, ia ter ponta.
Há pessoas que ficam mesmo excitadas com o Natal.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Versos que não saem da cabeça

(...)
And I must be insane
to go skating on your name
and by tracing it twice
I fell through the ice
of Alice

Alice, Tom Waits

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Profisssões não qualificadas de sonho

Enquanto trabalhador escravizado à moda do século XXI pelo sistema - que é o que sou - noto com frequência a deriva dos meus pensamentos, daqueles pensamentos em forma de “E se... “, para a questão da minha escolha profissional.

Nesta onda, um pensamento particular a que me tenho vindo a afeiçoar é o de imaginar "E se eu tivesse uma profissão tal e tal?", uma profissão que fosse completamente diferente da minha actual, que não exigisse cursos superiores, que preferencialmente não envolvesse computadores nem capitalistas, e em que de uma forma ou outra eu encontrasse algum fascínio. De mim para mim, chamo-lhe a minha profissão não qualificada de sonho.

Uma das minhas profissões não qualificadas de sonho é camionista!

De facto, ser camionista, para além de me permitir apresentar-me às pessoas com um pouco original “olá, o meu nome é cx e sou camionista, sou o maior”, seria uma ocupação a vários títulos estimulante, reunindo uma série de interessantes iscos, e que passo a elencar:
(i) viajar,
(ii) ouvir música no local de trabalho,
(iii) não trabalhar sob o olhar e presença perturbadores de um chefe,
(iv) poder parar na Mealhada para almoçar, e
(v) – esta é-me muito especial – dormir na viatura.

Cinco imensas vantagens! Caramba, é mesmo uma profissão excepcional...
Se por cima de todas estas, ainda reunisse a vantagem de poder navegar na blogosfera e no youtube durante as horas de expediente, então suspeito que a esta hora já teria preparada a minha carta de resignação.

Segunda-feira

Anseio pelo silêncio do meu quarto, pelo peso do meu cobertor, pelo conforto das minhas pantufas...
Por chegar a casa e estender-me na cama, com as luzes apagadas, ao som de uma música deprimente...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dois pensamentos desta manhã, quando tentava sair de carro do Cacém porque havia uma avaria no sistema de sinalização da linha de comboio

  1. "Caramba, são 8h20, já saí de casa há vinte minutos e ainda nem consegui sair do Cacém"
  2. "Caramba, são 8h50, já saí de casa há uma hora e ainda nem consegui sair do Cacém"

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cenas que um gajo pensa quando anda a trabalhar em excesso

Os diferentes sistemas políticos são no fundo como os diferentes tipos de roupa interior masculina:
a escolha resume-se a um trade-off entre liberdade e ordem.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O que o futuro nos reserva

Continuo a não saber fazer futurologia, mas a minha fé inabalável na humanidade faz-me acreditar que algum dia alguém vai inventar...

__________Um acelerador de sono!

É só imaginar: “Epa, hoje não tenho muito tempo para dormir... acho que vou ter de bater uma sorna a abrir!”.
E no dia a seguir um gajo tava fresquinho da silva, em vez de andar aqui tipo zombie a imaginar lacasitos voadores a dançarem-me à frente dos olhos.

De facto, com tanta coisa boa para aproveitar na vida e tão pouco tempo para o conseguir, a minha sentida esperança é a de um dia poder fazer com o sono o que já hoje em dia faço com a comida ou com as compras de Natal, e que é despachar o assunto num instante para poder ir passear ou andar de bicicleta ou ver os sopranos!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A TMN...

... é uma brincalhona. E arranjou agora uma nova brincadeira que consiste em pôr um gajo a gritar "MOOOCHE" no início de cada telefonema para números que sejam moche.

Não tenho medo de admitir em público que apanhei um valente cagaço na primeira vez que isto me aconteceu.
Mas o que me apetece mesmo é ligar para a linha de apoio da TMN e dizer “TOOOOUUUU? Venho pedir-vos encarecidamente o favor de desactivarem os gritos no meu telefone”.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Versos que não saem da cabeça

I pity the poor immigrant
Who wishes he would've stayed home,
Who uses all his power to do evil
But in the end is always left so alone
That man whom with his fingers cheats
And who lies with ev'ry breath,
Who passionately hates his life
And likewise fears his death.


I Pity the Poor Immigrant, Bob Dylan

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A vida é dura...

... e regressar ao trabalho depois de umas belas mini-férias, para dar de caras com muitos trabalhos que têm que ser feitos em muito pouco tempo é fo lixado...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

"Temos de conversar"...

... é efectivamente uma das mais arrepiantes frases que um homem pode ouvir. Especialmente quando é proferida pela boss.

Pois foi o que me foi servido esta manhã pela dita cuja, acompanhado com um: "tenho uma notícia que não vais gostar de ouvir." Nada como acabar a semana com uma bela de uma arritmia...
E assim ela falou comigo e eu, por entre o rufar dos batimentos cardíacos, lá percebi que nem tudo era negro, pois descortinei uma má e uma boa notícia.

A má notícia era que a minha boss tinha marcado uma reunião para o meu dia de férias, o que me deixou impaciente por poder ir ali ao WC, fechar-me num dos compartimentos, e gritar um sentido "raios" em maiusculas, bold, letra 36, a começar e f e acabar em dass.

A boa notícia era que ela se tinha enganado no meu dia de férias. (ihihih)

Moral da história: por vezes é bom ter chefes esquecidos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Quase meio ano depois...

... eis que chegam até mim as primeiras fotos da viagem a Amesterdão.
Honras sejam feitas ao fotógrafo fisgas, e aqui deixo um postal dele que é uma boa imagem da memória com que fiquei da cidade.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sou...

... um preguiçoso arrumadinho.
E isto gera-me um permanente conflito: devo andar a arrumar as minhas coisas direitinhas como gosto delas, ou, por outro lado, devo permanecer na descontracção e cagar na arrumação?

Esta circunstância acaba por resultar numa dinâmica um bocado extremista, em que tendo a ceder à preguiça durante algum tempo (justamente quanto tempo, depende: no caso da minha secretária é uma questão de horas, no caso do meu quarto são dias, no caso do meu carro semanas e no caso da minha mesa de cabeceira qualquer coisa como décadas), até ao ponto em que não suporto mais a desarrumação, em que começo a sentir uma pesada irritação com o caos e comigo mesmo por me ter deixado chegar ao caos, em que a simples percepção de mais um post-it que seja no meu ângulo de visão me deixa à beira da tresloucura... Nesse momento sou acometido por acessos de arrumação desenfreada, e toca de rasgar papelada e de atirar com porta-chaves para o lixo, e postais de Natal datados de 2005 também, e sobretudo aquele tipo de geringonças que um gajo nunca sabe muito bem onde guardar e acaba por deixar à solta em cima da mesa, e é um bocado inevitável que no meio destas fúrias acabe por mandar fora coisas que mais tarde venho a procurar.

Daí que seja com um certo receio que me pergunto neste momento: que caraças fiz eu das minhas facturas para o IRS?...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A minha nova série...

... é os Sopranos!


De uma forma geral, aprecio o conceito "série", que, por oposição aos filmes, e por não estar limitado a 3 horas, dá espaço a um envolvimento muito maior com as personagens e com o enredo.
Por outro lado, justamente por não estarem limitadas a 3 horas, boa parte das séries vivem à base de encher chouriços, vão-se eternizando até arruinar a ideia inicial ou são cortadas a meio pela produção. E é isso que me desmotiva.

No caso dos Sopranos - e antes desta série no caso do Sete Palmos de Terra - atrai-me saber que vou poder ver seis temporadas de enredo com princípio, meio e fim. Mais a mais, os primeiros três episódios que vi são boas entradas e estou a gostar desta abordagem ao mundo da máfia, bem mais credível que qualquer filme do género, e com pitadas de humor que não caem no ridículo das comédias sobre o tema.

Estou a contar com um porradão de horas de entretenimento. Daqui a dois anos posto a minha apreciação geral...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Lendas da TV Shop

Um post abaixo, o lemmings chamou-me a atenção para essa besta lendária das compras pela televisão que é Butterfly Abs.
E esse comentário tocou-me e levou-me a recordar com saudade aquelas manhãs de férias da Páscoa do tempo da escolinha, passadas no espanto da descoberta das geniais engenhocas que saltavam do chapéu dos senhores da TV Shop.
Magia... Aquilo era magia! Gordos a ficarem musculados, facas japonesas a cortar chapas de ferro, produtos de limpeza à base de ácido sulfúrico e sei lá mais o quê. (mas sobretudo era gordos a ficarem musculados)

Pois eu acho que vale mesmo a pena lembrar esses tempos áureos. Caramba, é preciso ter consciência da importância da TV Shop para o progresso da Humanidade! Sobretudo vale a pena lembrar aquele que foi provavelmente o melhor produto da TV Shop de todos os tempos passados e vindouros: GLH!

O GLH fazia estes milagres:


Sim, o GLH disfarçava a calvície, através do aumento da densidade dos cabelos. Simples e genial!
O GLH foi a esperança de todos os carecas!
O GLH ditou o fim das perucas!
O GLH foi a maior peta invenção alguma vez televisionada!

domingo, 23 de novembro de 2008

Incómodos

Eu gostava era de um dia chegar à noite ao carro e não encontrar no pára-brisas panfletos de publicidade a ginásios.
Pois se eu até já não deixo os embrulhos de donuts amarfanhados em cima do banco do pendura, não percebo o que é que me anda a denunciar!

sábado, 22 de novembro de 2008

The Dodos - Fools

Ainda na sequência do post anterior, cuidado aí com esta música!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Tra la la

Há já muito tempo que não sentia um viciozinho num álbum novo.
Caramba, como adoro esta sensação de andar o dia todo com fragmentos de música na cabeça!

The Dodos - Visiter

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Seaside, aquela das fotos da Diana Chaves

Acho um piadão às campanhas publicitárias da Seaside, sobretudo aos cartazes com as fotos da Diana Chaves!


Gosto de imaginar que não sei o que é a Seaside e que estou a tentar descobrir do que se trata somente a partir dos cartazes. Por entre palpites de agência de moda, loja de biquinis, campanhas a promover Portugal e cadeias de ginásios especializadas no desenvolvimento dos glúteos, uma coisa é certo: loja de calçado seria para aí o meu décimo sétimo palpite!


Exagero?! Ora experimentem olhar durante um ou dois segundos apenas para o cartaz que posto abaixo e depois verifiquem se vos ficou na memória alguma coisa sobre o calçado da Diana Chaves...


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Indiana Jones e o comboio suburbano com destino a Roma-Areeiro que deu entrada na linha número 1

Esta manhã saí do comboio numa manobra à Indiana Jones.
Adormeci profundamente e, quando dei por mim a custosamente abrir os olhos, estranhei a amplidão do espaço vazio no comboio. Já todos tinham saído e restavam-me as opções de (i) dormir mais 5 minutos e ir parar à estação seguinte ou (ii) tentar a minha sorte de sair a tempo, arriscando o ridículo de esbarrar contra as portas entretanto fechadas.
Agi por instinto: veloz como um citroen ergui-me do banco e saltei de braços esticados por entre as portas a fecharem-se. Aterrei na plataforma com uma bonita cambalhota. Tinha conseguido! Mas... onde estava o meu chicote?! Alarmado percebi que o tinha deixado no comboio. Não podia perder o chicote! Como raio explicaria à minha boss que tinha perdido o brinquedo favorito dela?!
Agi por instinto... Outra vez... Num golpe de rins estiquei o braço de volta ao comboio, agarrei o cabo do chicote e puxei-o com força enquanto gritava “O meu chicooooooooooooote”. Mais meio segundo e teria perdido o braço. Mas tinha conseguido!
Sacudi o pó da roupa, ajeitei o chapéu, apertei o chicote à cintura e, com um sorriso matreiro, segui a minha estrada poeirenta em direcção ao sol.

PS – Poderei estar a teatralizar um pouco os acontecimentos ou a manifestar sintomas de um consumo exagerado de conguitos

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cair na realidade

Vou agora escrever um post sério como se fosse cota, como se tivesse vivido mais anos e percebesse muito do assunto, só para dizer que não me parece que a vida tenha qualquer sentido, que mais acho que é um total fruto do acaso.
Como se eu amanhã de manhã saísse de casa e tomasse uma estrada ao calhas e a seguir outra e a seguir outra, sem qualquer noção de destino. O meu caminho podia ser bonito ou podia ser feio, podia apanhar chuva ou ver brilhar o sol, podia chegar a algum lado especial ou passar o tempo todo a caminhar por entre pessoas e prédios e árvores, mas na essência o resultado seria absolutamente aleatório!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Coincidências

Agora que penso no assunto, venho a perceber que arranjei para mim próprio, inadvertidamente, um nick de citroen dos anos 70.
Vamos lá ver, isto até faria sentido, atendendo à minha lendária velocidade de ponta nos relvados, mas garanto que foi absoluta coincidência.

Na foto: um citroen CX a abrir tresloucadamente num vasto... relvado

Diferenças à parte, esta história da escolha de nomes faz-me lembrar o mito urbano daquela boys' band que escolheu o nome aparentemente sem saber que boyzone era código para ponto de encontro de homossexuais. Curiosamente, veio a saber-se alguns anos mais tarde que um dos elementos da banda era efectivamente gay. Paira a dúvida sobre se terá sido ele quem escolheu o nome da banda.

Lá está: existe sempre alguém com uma história mais rebuscada que a nossa...

sábado, 15 de novembro de 2008

Os pequenos prazeres da vida...

Levantar cedinho ao sábado de manhã para ir andar de bike!
Não há muito melhor...

PS - Atenção: não sou eu na foto.

Achei por bem deixar isso claro...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O que o futuro nos reserva

Eu não sei fazer futurologia muito mais do que sei nadar mariposa, e mesmo isso já é dizer muito, mas a minha fé inabalável na humanidade faz-me acreditar que algum dia alguém vai inventar...


Conguitos Light!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Olá...

... eu sou o Cx, sou um suburbano assoberbado em trabalho, permanentemente descontente com a minha falta de tempo livre e excesso de sono, tenho um canudo de economia debaixo do braço e trabalho em finanças, mas todas as semanas me pergunto o que raio ando aqui a fazer porque do que eu gosto é de música e livros e cinema e nem sequer faço ideia de quanto dinheiro tenho no banco, tal é o meu desinteresse por essas cenas, tenho uma história de alguns anos de postagens no Campolide e num blog de vídeos chamado O Programa Que Afinal É A Cores, que foi o produto de uma ideia fermentada numa sexta-feira daquelas em que o sol brilha e o mundo parece cor-de-rosa, produto de que muito me orgulho mas que não arranjo tempo para actualizar, facto a que não é alheia a desmotivação que sinto ao sabê-lo visitado diariamente por apenas 10 pessoas, das quais 9 lá vão parar porque um dia o meu blog apareceu referenciado num fórum do chupa-mos.com como um dos blogs mais interessantes, isto porque eu andava para lá com uma rubrica chamada “Porque é que o Lost In Translation é o melhor filme” e aparentemente isso caiu no goto de alguém que gosta simultaneamente da Sofia Coppola e do Quebra-Bilhas, mas eu entendo porque eu próprio gosto das duas coisas (como eu disse o cinema é uma das minhas paixões), e este vai ser o meu espaço de expressão pessoal, em que não prometo - como em tempos prometi - fazer um post por dia, mas prometo - isso sim parece-me razoável - passar a usar mais pontos finais nos meus textos.