Música com propriedades viciantes... para entrar bem no fim-de-semana

Ciclo vicioso

Estou cheio de sono, cheio de preguiça...
A minha mente sabe que o ideal num momento destes é ir preparar e beber um chá preto que me ajude a sair do torpor em que acordei.
Mas como estou cheio de sono, cheio de preguiça, o meu corpor recusa-se a sair da cadeira.

Coisas que ferem o ego

Na loja onde habitualmente compro as camisas:

Moi - Olá, boa tarde, vinha ver camisas.
Srª. Comerciante Faladora - Olá, como está? Eu sei, estou a conhecê-lo. O senhor veste 42, não é?

(... silêncio incómodo...)

Moi - Não. Eu visto o 39.
Srª. Comerciante Faladora (com um ar abismado) - De certeza?! Não pode!
Moi - Mas é, mas é.
Srª. Comerciante Faladora - Mas então como é que aperta o... ah!, usa o colarinho desapertado! Pois, senão não servia, não é?

(...)

Resultado: acabei por sair da loja com três camisas número 40. É tudo uma questão de compromissos...

As grandes questões da vida

Quem somos nós? Qual o objectivo da vida? O Homem é bom na sua essência?
Bah... perguntas tolas!
O que me tira o sono é tentar perceber se, no bater do relógio, o "tic" é realmente diferente do "tac", ou se, pelo contrário, são iguais e o tic-tac é uma ilusão sonora!
Ou se calhar devia comprar um relógio de cabeceira digital.

Versos que não saem da cabeça

And so and now
I'm sorry I missed you
I had a secret meeting in the basement of my brain

The National - Secret Meeting

O Cosmos

Um destes dias na linha de Sintra, fenómeno tão raro quanto um eclipse solar total, viajava no comboio uma moçoila bonita.
Mais estranho ainda, tão raro aliás quanto uma aparição do cometa Haley, a moçoila bonita sentou-se à minha frente.
Poderia agora estar a dizer que ela me piscou o olho, mas infelizmente nem o universo tem idade suficiente para que encontre um fenónemo cosmológico tão improvável...

Logo à noite...

... viagem aos anos 90!

Moody

É muito curiosa a forma como se manifesta a privação de sono. No meu caso, depois de uma noitada de trabalho, estou finalmente a descobrir o que suspeito ser aquilo que sente uma mulher com o período. Exacto: estou com bruscas e radicais flutuações de humor e sentimentos à flor da pele.
Esta manhã no comboio apeteceu-me muito apertar o pescoço da mulher que vinha a falar ao pé de mim. Enquanto ouvia as manhãs da 3 na rádio tive um quase incontrolável ataque de riso motivado pela história das eleições no Benfica. E logo de manhã dei comigo à beira das lágrimas com a história da miúda que sobreviveu ao acidente de avião.
Eu não sou assim. Mas desconfio que não chego ao fim do dia sem pedir a alguém um abraço.

Identificar os limites na vida

A vida é um processo de aprendizagem à base do castigo.
Ilustro: quando somos pequenos aprendemos a não pôr os dedos nas tomadas de electricidade porque um qualquer dia em que a árvore de natal brilha iluminada na sala de estar, dá-nos na mona ir lá experimentar se também nós ficamos intermitentes. E ficamos, mas por outro lado a sensação não é lá muito agradável.
Similarmente, vim hoje a perceber que 800 gramas de cerejas em 15 minutos são, apesar dos caroços, epa... demasiadas cerejas.

Música para entrar no fim-de-semana

Ando há meses com a música dos walkmen a passar ocasionalmente no carro, em casa e no leitor de mp3 e, assim do nada, a semana passada bateu-me o quanto fiquei, devagarinho e a pouco e pouco, a gostar desta banda.

Bom fim-de-semana!

É curioso...

... como enquanto decorria ali na sala ao lado uma consulta de nutricionismo dada pelo holmes place, eu, refastelado na minha cadeira, lambia dos dedos os vestígios de chocolate das belgas choc que acabara de devorar.

Animação para entrar no fim-de-semana

AU...

... I feel good!

É no que dá levantar cedinho e saltar para dentro da piscina antes do bules!



PS - há, no entanto, que reconhecer a persistência de uma certa sonolência
PS 2 - até que não era nada mau estar em casa estendido no sofá a ver o regresso do jedi
PS 3 - excelente fotógrafo: conseguiu mesmo captar a essência do meu estilo mariposa

Mulheres tagarelas no comboio...

... não são novidade, não são raras, não são flor que se cheire. Porque não deixam dormir ninguém!

Em analogia, recordo bem como aqui há coisa de três anos qualquer saída nocturna terminava invariavelmente com aquela sensação de ter andado a esfregar o cabelo e a roupa no cinzeiro do lucky luke. Do antigo lucky luke. Felizmente, tal como o lucky luke largou o cigarro e passou a trincar erva, assim se passou a poder respirar ar puro nos restaurantes e bares. E eu fiquei feliz com isto, a sério que fiquei! Porque senti que me estava a ser dado um novo conforto.

Mas eu tenho ambição e quero ainda mais conforto. Não me chega um sofá e uma televisão, eu quero uma chaise longue e um plasma de 42 polegadas. É isso mesmo: eu quero que os transportes públicos passem a ter zonas de silêncio. Zonas vedadas a crianças, a grupos de adolescentes e, sobretudo, a mulheres tagarelas. Aquelas que por coincidência se encontram na estação enquanto esperam pelo comboio e que passam o caminho todo a falar de filhos, de sapatos e do seu tema favorito: a lambisgóia da Maria que trabalha lá no escritório! Ah, mas elas contam-lhas, ai contam, contam, que com elas a Maria não faz farinha não.

Caras senhoras, um pedido: calem-se! Ou pelo menos falem baixinho. É que apesar de estarmos num espaço público, há pessoas que apreciam mesmo a soneca no comboio!

É hoje!

O dia da grande final, do grande embate!

As minhas esperanças são que:
- as equipas estejam ao nível dos seus estatutos de superpotências do futebol mundial
- cristiano e messi joguem inspirados
- o trabalho não me deixe entalado
- entre o escritório e a televisão onde vou ver o jogo não haja muito trânsito
- o Manchester ganhe!

(A não ser que o barça dê show... Se assim for, que ganhe o barça!)

Música para entrar no fim-de-semana

Mesmo sem tempo e disposição para postar, dá-me gosto vir deixar, ainda que uma vez por semana, uma recordação musical.
Esta semana posto uma gravação de que me lembrei muitas vezes nestes dias porque andei a ler o Norwegian Wood, que é um excelente livro, mas que antes disso é uma das melhores músicas dos Beatles, o que provavelmente faz dela uma das melhores músicas de sempre.

Música para entrar no fim-de-semana

Ando desiludido com o mundo da música, porque pareço não conseguir encontrar nada novo que verdadeiramente me toque e inspire. Foi neste espírito que um destes dias revisitei uma das minhas bandas favoritas.

E ali, parado em entrecampos à espera do comboio, a bater o pé e a murmurar a letra entredentes, atão não foi que o diacho da bateria do leitor de música se me acabou a meio desta música?



Bom fim-de-semana!!

Música para entrar no fim-de-semana...

... Os bilhetes já cá cantam e dia 31 de Maio lá estarei no Coliseu a aplaudir os Wilco!
Entretanto, é sexta-feira, por isso aqui vai: bom fim-de-semana!!

E com uma simples mudança de software...

... voltei à infância profissional!

O calor chegou...

... e a vida no escritório ficou ainda mais dura.
Oh como anseio por uns calções, uma t-shirt e um par de chinelos!

A Feira do Livro e a Sobrevivência

Abre hoje a Feira do Livro de Lisboa. É uma boa notícia!
E justamente a propósito, tenho andado a pensar num plano.

Segundo percebo, pode estar iminente uma pandemia da gripe mexicana. Como eu vejo muitos filmes, estas notícias dão-me para começar logo a imaginar cenários tipo “28 Dias Depois”, com as pessoas todas fechadas em casa e tábuas pregadas nas janelas e a viver em comunidades isoladas. Plausível, né? Mas mesmo que não seja, acho que não se perde nada em assegurar o essencial para a sobrevivência em isolamento: comida e passatempos.

Assim sendo, ando a pensar em, por um lado, comprar muitos pacotes de esparguete, e por outro, em aproveitar a Feira do Livro de Lisboa para stockar o meu quarto com igualmente muitos livros.
Esparguete e literatura: se for para hibernar, ao menos será em estilo!

Gattaca

Estou a atravessar uma fase de nostalgia pelos filmes de ficção científica. É um género de que gosto desde miúdo, e que tenho a sensação de ter sido um bocado abandonado pela indústria nos últimos tempos.

Graças a uma pesquisa sobre o assunto, lá encontrei umas referências a este filme de 1997 que, confesso, me era desconhecido, apesar do elenco relativamente famoso.

Parti portanto sem expectativas, mas fiquei bem impressionado. O filme está bem feito, cativou-me a atenção, e até tem um tema e uma conclusão interessantes. É, em resumo, um daqueles filmes de que se pode dizer aos amigos "epa, o gattaca é fixe!".

O Preço Certo

Eis porque jamais poderia aspirar a vencer um concurso destes:

Fui a uma loja de produtos ortopédicos porque ando com umas dores nas costas e estou disposto a gastar uns trocos, tipo €5, numa almofada para apoio da zona lombar. A senhora lá me mostrou uma almofada - era fofinha, sim senhor - e à minha pergunta "é para quanto?", retorquiu com um "são 97". Surpreendido, ainda consegui conter um "cêntimos ou euros?" e limitei-me a agradecer por um entre um sorriso.

25 de Abril Sempre!

Bom fim-de-semana!
Viva a liberdade!

Mobile Books

A minha mais recente descoberta é o Mobile Books e estou entusiasmadíssimo.
Há já algum tempo que me intrigava porque raio se vendem jogos para telemóveis mas não livros! E eis algo que me dá algum jeito porque não gosto de ter a mente desocupada e por vezes dou comigo sem nada que fazer além do já saturante minesweeper.

O Mobile Books dá para passar livros para o PC e depois para o telemóvel, mas a mim pessoalmente dá-me mais jeito ir através do telemóvel e descarregar o livro. Vou a m.mobilebooks.net, procuro o que quero, pago tipo € 3 e descarrego na altura.

O livro funciona no telemóvel como um jogo java e é muito porreiro, ou pelo menos é porreiro dada a condicionante principal: ler no telemóvel! Dá para definir cores, tamanhos de letra, pôr marcadores onde se pára de ler, procurar palavras e mais umas quantas mariquices.

Altamente! Próximo passo: descobrir passatempos para quando se acaba a bateria do telemóvel.

A falta de originalidade

Há diálogos que deviam ser proibidos no cinema sob o argumento de descarada falta de originalidade. Diálogos como por exemplo:

"What happened?"
"Well, it's a long story..."
"Don't worry. I have all the time in the world."

Quantas e quantas vezes um gajo tem de ouvir esta conversa no cinema? Nas séries?! Nas novelas da TVI?!!
E quantas vezes se ouve isto na vida real? Exacto: NUNCA!

Control

Passou ontem à noite na RTP2, vi às prestações, mas deu para recordar que curto imenso este filme!



PS - E eis que está escolhida a banda sonora para a manhã de domingo

Música para o fim-de-semana

Tou um bocado lixado porque tenho que trabalhar no fim-de-semana. Preferia não trabalhar. Também preferia, a ter que trabalhar, ao mesmo ter apenas um trabalho. Agora logo dois?! Fonix...
Seja como for, tomem lá e cuidado com o consumo exagerado desta música ou às tantas não pensam em mais nada senão "this wilderness up in my head". A sério!

Desculpem-me o silêncio...

... mas hoje estou a sobreviver à base de mentol.

Questões pertinentes

Se beber um chá tranquilizante a seguir a um chá estimulante, o que é que acontece?

Isto faz-me lembrar os tempos de criança em que a minha mãe enchia a banheira de água para eu tomar banho de imersão. Era um porradão de tempo a despejar água quente e uns poucos segundos a despejar água fria. No final a água estava perfeitamente temperada, o que sempre me fez pensar que era mais fria a água fria do que era quente a água quente.

As pequenas coisas da minha viagem à Escócia de que sinto falta

- Conduzir pela esquerda (primeiro estranha-se, mas depois é viciante como um brinquedo novo)
- Andar a ver as moedas uma a uma para perceber se o troco está certo
- Pensar em milhas em vez de quilómetros
- Decidir mentalmente qual o tipo de turista mais irritante: o espanhol ou o francês?
- A companhia da BBC Radio 2 durante as longas horas de viagem de carro
- Dizer assim ao pequeno-almoço: "for me, it's fried eggs, bacon and sausage"
- E terminar com croissants

Pedaços de inspiração

Entretanto, enquanto me debato contra esta vaga de tristeza e desmotivação que me assola, vejo-me transportado para outro mundo nas escassas horas vagas, graças a este fascinante exemplar de literatura:

Regresso

O regresso de férias é um momento triste e eu já sabia disso. Ainda assim, o primeiro dia de trabalho não foi dos piores. Posso até dizer que já vivi simples segundas-feiras mais difíceis.
Mas hoje sinto-me completamente arrasado na minha motivação. É ainda o segundo dia e já dei por mim, preocupado, a pensar na organização do trabalho enquanto tomava o meu duche matinal. Preciso de desabafar: a sério, raios partam esta vida de cão...

Boa-disposição para entrar no fim-de-semana...

... e já agora, para entrar de férias! Horay!

Nesta semana em que se anunciou o novo filme do Sacha Baron Cohen, não resisto a partilhar um dos muitos momentos hilariantes do Ali G. Sinto-me uma criança na escola primária enquanto vejo estes vídeos aqui no trabalho: a contrair-me e a apertar o nariz para que ninguém me oiça a rir.

Até para a semana!

Coisas que estão prestes a fazer 20 anos...

- Italia 90 e a respectiva caderneta de cromos
- Calças de ganga com a bainha desfeita
- Ter televisão sem comando
- O benfica ser o maior
- Nevermind dos Nirvana
- Programar o vídeo para gravar a playboy à sexta-feira à noite.
Bom... isto talvez tenha sido um bocado mais tarde, mas é igualmente nostálgico.

... e é deprimente que assim seja porque dá uma noção assustadora da rapidez com que o tempo passa.
Começo a pensar:
"Epa, mais uns 20 destes e estarei praticamente arrumado para a vida, vou ter dores de reumático, vou adormecer no sofá às 10 da noite com a televisão aos berros, vou ter uma caixinha de comprimidos, vou achar que devia ter aproveitado melhor a juventude, vou usar expressões que já ninguém compreende como baril, vou gostar de peixe cozido, vou dizer que no meu tempo é que era bom e que os miúdos não têm valores..."

Isto era eu a pensar.
Ainda assim, vendo bem as coisas - e tirando a história do peixe cozido - se o futuro for mesmo este, então não vai haver assim tantas diferenças em relação ao presente.

Sintomas do excesso de trabalho

Começa-se a atravessar a estrada, de repente percebe-se que o sinal está vermelho para os peões e que os carros estão a arrancar e a primeira reacção perante a certeza de ter acabado de cometer um erro estúpido é...

...simular com os dedos um "Ctrl+Z" para tentar o undo.

Música para levar de fim-de-semana

Aqui fica um post piroso a contrastar com a coolness generalizada do blog. Mais ou menos.
Bom fim-de-semana a todos!

Antony and the Johnsons - Spiralling:

Substitutos

As pastilhas fazem mal à barriga, a minha permanente dieta proíbe-me o mero contacto visual com M&M's e Conguitos, a fruta não me satisfaz, o café perturba-me o sistema e a máquina de chá está avariada...

Mas eu preciso de açúcar para ultrapassar este período de moleza pós-almoço. O meu corpo chama e grita por açúcar. Ou então por uma sesta, mas isso não pode ser.

A solução?

Desafios

Gosto de desafiar os meus próprios padrões. E no que toca a preguiça, acho que me posso dar por satisfeito com o meu feito de hoje: acabei de comprar uma garrafa de água nova de litro e meio porque não me apetecia ir ao garrafão encher a garrafa vazia que tinha aqui na secretária. Now beat that!

Parece que...

... acabou há pouco a final da Taça da Liga.

Quim ganhou?

(pa-ra-pum pch)

Música para entrar no fim-de-semana...

Daddy's Gone, dos Glasvegas, ao vivo no Jools Holland.

Soneca record

Pior que um gajo ter de saltar da cama às 5h50 só mesmo um gajo ter de saltar da cama às 5h50 mas acordar com sede a meio da noite, olhar para o relógio e ver que são 5h49.

O dia começou logo mal neste aspecto. O sono era muito. O caminho para Lisboa foi feito no meio de um denso nevoeiro apesar do céu limpo. A minha sorte, a minha salvação foi, como em tantos outros dias... a soneca no bogas.

Quase duas horas, dormi eu esta manhã no meu bogas. Quase duas horas que foram preciosas como um garrafão de água no meio do deserto! Duas horas de sono tranquilo, recostado sob a manta e no prazer de uma almofada improvisada a partir de umas calças de fato de treino bem dobradinhas.

É patético? Talvez. Mas não me importo. O que eu sei é que no final daquelas duas horas, no final daquela soneca record, eu era um homem renascido!

Música para acabar a semana...

... em harmonia.

E é nesta arrepiante melodia que embalo para o fim-de-semana.
Divirtam-se!

Nestas coisas...

... das competições europeias, apoio as equipas portuguesas. Mas é mais forte que eu este contentamento meio mesquinho e malicioso de ver os rivais serem humilhados.
Garanto que gostaria de ter visto o Sporting bater-se bem e dar uma sova no Bayern, mas fico igualmente - aaaaaa... talvez um bocadinho mais - sorridente perante o que se passou. Ou seja: ou ganha bem ou perde bem!
Não há paciência é para aqueles jogos sem emoção e para as pequenas e enfadonhas vitórias por 1-0, que não dão sequer espaço a piadolas no dia seguinte.
Felizmente, não é nada o caso!

Eles andem aí...

Estudo

"R&B, rap e hip-hop são música para totós, diz estudo
Escala compara gostos musicais de pessoas inscritas no Facebook e conclui que os menos dotados ouvem Lil Wayne e Beyoncé e os mais sagazes Beethoven, Sufjan Stevens e Radiohead."

Não sendo uma conclusão propriamente surpreendente... é um bocado má onda enlamear assim o R&B, o rap e o hip-hop só porque uns quantos bocós dos states só ouvem o mau R&B, o mau rap e o mau hip-hop que lhes servem na rádio.
Outro aspecto curioso: um estudo desta natureza feito com base... no facebook! Sinais do tempo.

Brasserie de l' Entrecote

Estou sempre a querer voltar! Ainda a semana passada lá fui jantar e já me sinto novamente em pulgas com a ideia daquele molho, das batatas estaladiças, do bife tenrinho, do bolo de chocolate com gelado... E do pão, sempre o pão!

Suspeito da presença dalgum derivado de heroína por entre os 18 ingredientes que eles dizem compor o molho especial...
É que estou viciado, caramba!

Versos que não saem da cabeça

And one day we will die and our ashes will fly from the aeroplane over the sea.
But for now we are young, let us lay in the sun and count every beautiful thing we can see.

In The Aeroplane Over The Sea, Neutral Milk Hotel

Zapatero e os russos

"Hemos hecho un acuerdo para estimular, para favorecer..."
e para quê mesmo?

TV On The Radio...

... estão confirmados no Alive deste ano.
Aparentemente, no dia metaleiro, o que pode não ser a escolha mais feliz, mas provavelmente é o que se arranja.
Permaneço também na expectativa de não mandarem o concerto para antes das oito da noite, senão volta a haver incompatibilidades com a minha aborrecida vida profissional. E peço, por favor, que haja mais bancas a vender cerveja este ano!
Seja como for, só tenho a dizer... ho-ray!

A Caixa Geral vivamente recomenda...

Philippe Petit sonhou atravessar as torres gémeas numa corda. Fica-me na memória um pormenor: quando lhe perguntaram "porquê?", a resposta dele foi simplesmente "não há porquê...".
Inspirador!

Porque é que ainda estou metido no escritório a esta hora?

Para evitar ficar entalado amanhã. Não quero mesmo perder o concerto destes senhores:

Dying Slowly - Tindersticks

Testes de QI da Pixmania

Recebo frequentes e-mails da Pixmania. Gosto muito porque me permitem fazer aquela brincadeira do "qual das seguintes figuras se encontra deslocada das restantes?". Eis os produtos promovidos numa das últimas correspondências:

Nota para futura lembrança

Riscos de dormir no carro:

1 - adormecer

Dia 3 da minha dieta da sopa

Decidi no Domingo que vou deixar de jantar comida de prato, copos de leite, biscoitos, fatias de bolo e sei lá mais o quê de atentados à saúde que tenho vindo a cometer nos últimos meses. A partir de agora, os meus jantares vão resumir-se a sopa.
Dois dias passados e sinto-me bem! Ando com o sistema digestivo em melhores condições e, ao que me parece por agora, os únicos custos – únicos mais não insignificantes – são mesmo a fome e a gula que me assolam o corpo e a mente durante o serão. Chega a ser fisicamente doloroso dar comigo, noite adentro, com o olhar fixo nos panfletos da pizza hut que abundam lá por casa... Huuummmm, massa estaladiça... Yumie, queijo derretido...
Mas tudo bem. À parte de uma ou outra carpete com vestígios de saliva, tenho aguentado. E espero conseguir reunir as forças suficientes para ultrapassar esta fase de desintoxicação e descobrir depois que consigo sobreviver com uma alimentação minimamente saudável. Afinal de contas, quero viver muitos anos e ainda andar por cá para testemunhar o meu benfica voltar a ser o maior do mundo.

Acabei de ver...

... este filme:

... que veio muito bem referenciado até ao meu conhecimento...
... e senti necessidade de vir postar e assim de alguma forma partilhar que o adorei e que cheguei ao fim do filme com saudades das personagens...

Anti-social?

Passei a noite de Sábado metido em casa, sozinho, entre cobertores e o som da chuva a bater nos estendais, a ver filmes e futebol.
E a verdade é que este programa, que noutros tempos eu teria considerado um marco deprimente na minha vida, soube-me muita bem!

Sexta-feira agri-doce

Eis que finalmente é sexta-feira! Alegria, é dia de boa disposição!

Mais ou menos...

Esta história de ter de trabalhar no fim-de-semana está a perturbar-me o espírito.

Loucos do riso

Saímos na mesma paragem de metro, ela umas duas ou três portas mais à frente de mim, e imediatamente nos vimos um ao outro. Aproximamo-nos e diz-me ela assim:
- Parece que vínhamos no mesmo metro.
- Acho que não. Devíamos estar a uns 15 ou 20 metros um do outro.

pa-ra-pum-pch

O bom exemplo

Acho muito bem que se multem os condutores que deixam os carros mal estacionados. E com mal estacionados quero dizer carros na faixa da direita de estradas movimentadas, em cima do passeio ou em cruzamentos. Não me refiro, está claro, a ridículos casos como o de carros rebocados às 7 da tarde porque só tinham tickets do parquímetro até às 5.
Tanto assim penso que um destes dias estive prestes a abordar e saudar os senhores da autoridade que bloqueavam um carro estacionado em cima do passeio que tapava a visibilidade de um cruzamento. Depois reparei que a viatura da autoridade estava estacionada no meio do cruzamento.

Os meus serões são preenchidos com duas séries...

... e muito a sério: com material televisivo desta qualidade, quem é que consegue ligar muito ao cinema?

Regras de sobrevivência na linha de Sintra

Prefiro sempre os lugares da janela aos do corredor.

Foi esta a solução que encontrei para evitar ser perturbado pelos cotovelos, sacos, malas, livros, cabelos, casacos, cachecóis, chapéus-de-chuva, maus odores, espirros etc. do pessoal que viaja em pé.

Embora pareça uma merdice insignificante, uma simples mala de mão, transportada por um viajante em pé, a bater ritmadamente nas pernas do passageiro sentado - é este o exemplo que escolho para ilustrar o meu ponto - é incómodo suficiente para impedir a soneca ferroviária. Raios parta a mala, parece que bate sempre na perna naquele momento em que um gajo está mesmo mesmo mesmo a pregar o olho!
É mais que incómodo, é profunda irritação! Tipo a vizinha de cima a caminhar em saltos altos às 7 da manhã de um sábado.
É profunda irritação suficiente para deixar o próprio gandhi à beira da loucura!

Mais uma volta, mais uma viagem...

... mais uma quinta-feira, mais uma molha!
Começo a detectar um padrão.

Intocável

Ontem, enquanto descia as escadas para a estação de metro do Marquês de Pombal, uma senhora trazia pela mão, escadas acima, um carrinho de bebé, ajudada por um gentil cavalheiro.
Nada de mais, mas na minha mente a associação foi imediata e, durante o tempo em que descia as escadas, só consegui pensar naquela inesquecível cena dos Intocáveis...

O meu vício

Ando viciado no cubo de Rubik - aproveito cada momento morto que passo em casa para me pôr a rodar o cubo - e a propósito disto, apetece-me tecer dois comentários:

1. Isto é o mais fascinante quebra-cabeças! Até resolver uma face, a intuição ainda chega. Daí para a frente, não há intuição que me valha, é mesmo só memória... Ver gajos a resolver o cubo em 7 segundos, ou em 10 segundos com apenas uma mão, ou ainda em 40 segundos com os olhos vendados (!) é algo que escapa à minha compreensão. Do caraças!

2. O mercado dos cubos de Rubik apresenta uma grave falha, pois não se encontram cubos de qualidade razoável a preço razoável. Tenho dois cubos, cada um dos quais custou menos de € 2,5, e cada um dos quais é mais perro que as mudanças da minha bicicleta podre. Quero comprar um melhor, mas só encontro cubos a € 16 e a € 20. Onde está o mercado intermédio?

Versos que não saem da cabeça

All I wanted was to sing the saddest song,
And if you would sing along
I would be happier.

The Boy Done Wrong Again, Belle and Sebastian

Velhice?

Aqui há uns meses aleijei-me num joelho.
Recuperei e passados dois meses fiz um entorse.
Durante a recuperação, comecei a ter dores recorrentes na zona lombar, que praticamente me imobilizam por períodos de 2 a 3 dias.
Algures pela mesma altura, abri o pulso a andar de bicicleta.
Hoje em dia tenho o joelho, o pulso, as costas e sobretudo o tornozelo frágeis.
Quando ando a pé mais depressa ou jogo à bola, fico com dores nas canelas ao fim de 15 minutos.
Depois do jogo da bola de ontem, ressenti-me de dores nas costas da mão esquerda (?!) e não era capaz sequer de agarrar a chave de casa.
Hoje de manhã, por ter encharcado os sapatos com a chuva e as poças, ganhei feridas nos calcanhares. Tenho dificuldades a andar.

Uma série de azares físicos ou o início da velhice?

Sobrevivência na linha de Sintra

Ao longo dos meus anos de viagens diárias no comboio suburbano da linha de Sintra, tenho aprendido muitas coisas. Pequenos truques que passam despercebidos ao comum dos mortais, mas que um suburbano vai interiorizando a custo das várias peripécias que vive ou que lhe vão sendo relatadas. É um instinto que se desenvolve. Tipo leão no meio da selva. Um instinto selvagem. Um instinto fatal. Miau. Adiante: o que eu quero dizer é que, a bem da Humanidade, vou a partir de hoje começar partilhar esse geiser de conhecimento que são as as minhas linhas de conduta para a sobrevivência na linha de Sintra. Aguardai!
:)

Antipatia

Algumas pessoas poderão achar que eu sou antipático e mal-educado porque as ignoro quando se me dirigem ou porque, quando não as ignoro, tendo a responder de olhos muito abertos e a levantar desproporcionadamente a voz.
Admito.
...
Mas porque raio tentam falar comigo quando eu estou com os phones postos?!

Pedaços de inspiração

_____________________________The National - Boxer

Este é um daqueles álbuns que se insinua devagar: a princípio não tem nada de especial, mas ouve-se uma e outra vez e a certa altura há uma música que bate, e então fica-se com o ritmo da bateria e o eco daquela voz sussurada o dia todo na cabeça, e depois dessa música outra...

O mais directo elogio que posso fazer a este álbum é que o quero sempre ouvir todo, ao mesmo tempo, avidamente...

Pedaços de Inspiração

"Sometimes there's so much beauty in the world, I feel like I can't take it"
_________________________________________American Beauty

Decidi, enquanto ouvia, emocionado, o álbum a que a seguir vou fazer referência, começar a postar uma rubrica sob a designação “Pedaços de Inspiração”, que pretendo usar como homenagem à beleza do mundo, da vida e das artes.
À inspiração das obras – humanas ou não - que parecem resultar da conjugação perfeita de todos os elementos envolvidos na sua criação.
Às que nos emocionam e pasmam de admiração.

Outrrra vez frrrio

Estou aqui a pensar... É possível ficar-se com as orelhas queimadas por causa do frio?
É que desde que cheguei ao trabalho - já lá vão 8 horas - que tenho a orelha a arder.
Estaria tentado a pensar que alguém passou o dia a falar de mim, mas como ninguém me conhece - e a malta do Campolide pode comprovar isso - então... resta-me concluir que queimei a orelha no frio matinal (?!)...
Isto é absurdo...
Quer dizer que vou ter de barrar a orelha em Fenistil Gel logo à noite?...

Frrrrio

Foi em sofrimento - e como sofreram as minhas orelhas pela falta de um gorro - que esta manhã fiz o percurso a pé até ao trabalho. Mas senti-me mais quentinho quando fui bafejado pelo calor do escritório, e mais ainda quando li as notícias sobre os 20 graus negativos da Bélgica, os 25 graus negativos da Polónia e os 31 graus negativos da Roménia.

O que o futuro nos reserva

Continuo a não saber fazer futurologia, mas a minha fé inabalável na humanidade faz-me acreditar que algum dia alguém vai inventar...

_______________________A televisão de ecrã muito panorâmico!


A televisão de ecrã muito panorâmico será parecida com as comuns televisões, mas com a peculiar característica de ser bastante mais larga. O objectivo será transmitir jogos de futebol e permitir ver a acção a todo o comprimento do campo, desde uma baliza até à outra.
Assim, ter-se-á basicamente uma imagem parada, sem movimentos de câmara, e serão os telespectadores, agraciados com uma visão total do jogo, quem acompanharão as jogadas com o olhar. Da esquerda para a direita, depois da direita para a esquerda e por aí fora!
Esta televisão permitirá captar o verdadeiro ambiente dos estádios, perceber imediatamente quando é que há porrada no outro lado do campo e desfrutar em plenitude da beleza estratégica desse espectáculo de estratégia que é o futebol!
Ora digam lá se isto não é uma fórmula de sucesso...

Resoluções de ano novo

O ano novo chegou, hoje é o primeiro dia de trabalho e eu estou progressivamente a sair do estado letárgico mas comilão em que me instalei durante a época festiva.

Assim sendo, tomei agora a resolução de definir as minhas resoluções para 2009. Suponho que isto tenha sido a minha primeira resolução... Pois... Mas vá, as minhas verdadeiras resoluções são todas as que me permitam daqui a um ano estar a sair do emprego em média às 19h, estar a viver numa casa própria e pesar menos 10 quilos.