segunda-feira, 29 de junho de 2009

Identificar os limites na vida

A vida é um processo de aprendizagem à base do castigo.
Ilustro: quando somos pequenos aprendemos a não pôr os dedos nas tomadas de electricidade porque um qualquer dia em que a árvore de natal brilha iluminada na sala de estar, dá-nos na mona ir lá experimentar se também nós ficamos intermitentes. E ficamos, mas por outro lado a sensação não é lá muito agradável.
Similarmente, vim hoje a perceber que 800 gramas de cerejas em 15 minutos são, apesar dos caroços, epa... demasiadas cerejas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Música para entrar no fim-de-semana

Ando há meses com a música dos walkmen a passar ocasionalmente no carro, em casa e no leitor de mp3 e, assim do nada, a semana passada bateu-me o quanto fiquei, devagarinho e a pouco e pouco, a gostar desta banda.

Bom fim-de-semana!

É curioso...

... como enquanto decorria ali na sala ao lado uma consulta de nutricionismo dada pelo holmes place, eu, refastelado na minha cadeira, lambia dos dedos os vestígios de chocolate das belgas choc que acabara de devorar.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

AU...

... I feel good!

É no que dá levantar cedinho e saltar para dentro da piscina antes do bules!



PS - há, no entanto, que reconhecer a persistência de uma certa sonolência
PS 2 - até que não era nada mau estar em casa estendido no sofá a ver o regresso do jedi
PS 3 - excelente fotógrafo: conseguiu mesmo captar a essência do meu estilo mariposa

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mulheres tagarelas no comboio...

... não são novidade, não são raras, não são flor que se cheire. Porque não deixam dormir ninguém!

Em analogia, recordo bem como aqui há coisa de três anos qualquer saída nocturna terminava invariavelmente com aquela sensação de ter andado a esfregar o cabelo e a roupa no cinzeiro do lucky luke. Do antigo lucky luke. Felizmente, tal como o lucky luke largou o cigarro e passou a trincar erva, assim se passou a poder respirar ar puro nos restaurantes e bares. E eu fiquei feliz com isto, a sério que fiquei! Porque senti que me estava a ser dado um novo conforto.

Mas eu tenho ambição e quero ainda mais conforto. Não me chega um sofá e uma televisão, eu quero uma chaise longue e um plasma de 42 polegadas. É isso mesmo: eu quero que os transportes públicos passem a ter zonas de silêncio. Zonas vedadas a crianças, a grupos de adolescentes e, sobretudo, a mulheres tagarelas. Aquelas que por coincidência se encontram na estação enquanto esperam pelo comboio e que passam o caminho todo a falar de filhos, de sapatos e do seu tema favorito: a lambisgóia da Maria que trabalha lá no escritório! Ah, mas elas contam-lhas, ai contam, contam, que com elas a Maria não faz farinha não.

Caras senhoras, um pedido: calem-se! Ou pelo menos falem baixinho. É que apesar de estarmos num espaço público, há pessoas que apreciam mesmo a soneca no comboio!