sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mulheres tagarelas no comboio...

... não são novidade, não são raras, não são flor que se cheire. Porque não deixam dormir ninguém!

Em analogia, recordo bem como aqui há coisa de três anos qualquer saída nocturna terminava invariavelmente com aquela sensação de ter andado a esfregar o cabelo e a roupa no cinzeiro do lucky luke. Do antigo lucky luke. Felizmente, tal como o lucky luke largou o cigarro e passou a trincar erva, assim se passou a poder respirar ar puro nos restaurantes e bares. E eu fiquei feliz com isto, a sério que fiquei! Porque senti que me estava a ser dado um novo conforto.

Mas eu tenho ambição e quero ainda mais conforto. Não me chega um sofá e uma televisão, eu quero uma chaise longue e um plasma de 42 polegadas. É isso mesmo: eu quero que os transportes públicos passem a ter zonas de silêncio. Zonas vedadas a crianças, a grupos de adolescentes e, sobretudo, a mulheres tagarelas. Aquelas que por coincidência se encontram na estação enquanto esperam pelo comboio e que passam o caminho todo a falar de filhos, de sapatos e do seu tema favorito: a lambisgóia da Maria que trabalha lá no escritório! Ah, mas elas contam-lhas, ai contam, contam, que com elas a Maria não faz farinha não.

Caras senhoras, um pedido: calem-se! Ou pelo menos falem baixinho. É que apesar de estarmos num espaço público, há pessoas que apreciam mesmo a soneca no comboio!

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