A Feira do Livro e a Sobrevivência

Abre hoje a Feira do Livro de Lisboa. É uma boa notícia!
E justamente a propósito, tenho andado a pensar num plano.

Segundo percebo, pode estar iminente uma pandemia da gripe mexicana. Como eu vejo muitos filmes, estas notícias dão-me para começar logo a imaginar cenários tipo “28 Dias Depois”, com as pessoas todas fechadas em casa e tábuas pregadas nas janelas e a viver em comunidades isoladas. Plausível, né? Mas mesmo que não seja, acho que não se perde nada em assegurar o essencial para a sobrevivência em isolamento: comida e passatempos.

Assim sendo, ando a pensar em, por um lado, comprar muitos pacotes de esparguete, e por outro, em aproveitar a Feira do Livro de Lisboa para stockar o meu quarto com igualmente muitos livros.
Esparguete e literatura: se for para hibernar, ao menos será em estilo!

Gattaca

Estou a atravessar uma fase de nostalgia pelos filmes de ficção científica. É um género de que gosto desde miúdo, e que tenho a sensação de ter sido um bocado abandonado pela indústria nos últimos tempos.

Graças a uma pesquisa sobre o assunto, lá encontrei umas referências a este filme de 1997 que, confesso, me era desconhecido, apesar do elenco relativamente famoso.

Parti portanto sem expectativas, mas fiquei bem impressionado. O filme está bem feito, cativou-me a atenção, e até tem um tema e uma conclusão interessantes. É, em resumo, um daqueles filmes de que se pode dizer aos amigos "epa, o gattaca é fixe!".

O Preço Certo

Eis porque jamais poderia aspirar a vencer um concurso destes:

Fui a uma loja de produtos ortopédicos porque ando com umas dores nas costas e estou disposto a gastar uns trocos, tipo €5, numa almofada para apoio da zona lombar. A senhora lá me mostrou uma almofada - era fofinha, sim senhor - e à minha pergunta "é para quanto?", retorquiu com um "são 97". Surpreendido, ainda consegui conter um "cêntimos ou euros?" e limitei-me a agradecer por um entre um sorriso.

25 de Abril Sempre!

Bom fim-de-semana!
Viva a liberdade!

Mobile Books

A minha mais recente descoberta é o Mobile Books e estou entusiasmadíssimo.
Há já algum tempo que me intrigava porque raio se vendem jogos para telemóveis mas não livros! E eis algo que me dá algum jeito porque não gosto de ter a mente desocupada e por vezes dou comigo sem nada que fazer além do já saturante minesweeper.

O Mobile Books dá para passar livros para o PC e depois para o telemóvel, mas a mim pessoalmente dá-me mais jeito ir através do telemóvel e descarregar o livro. Vou a m.mobilebooks.net, procuro o que quero, pago tipo € 3 e descarrego na altura.

O livro funciona no telemóvel como um jogo java e é muito porreiro, ou pelo menos é porreiro dada a condicionante principal: ler no telemóvel! Dá para definir cores, tamanhos de letra, pôr marcadores onde se pára de ler, procurar palavras e mais umas quantas mariquices.

Altamente! Próximo passo: descobrir passatempos para quando se acaba a bateria do telemóvel.

A falta de originalidade

Há diálogos que deviam ser proibidos no cinema sob o argumento de descarada falta de originalidade. Diálogos como por exemplo:

"What happened?"
"Well, it's a long story..."
"Don't worry. I have all the time in the world."

Quantas e quantas vezes um gajo tem de ouvir esta conversa no cinema? Nas séries?! Nas novelas da TVI?!!
E quantas vezes se ouve isto na vida real? Exacto: NUNCA!

Control

Passou ontem à noite na RTP2, vi às prestações, mas deu para recordar que curto imenso este filme!



PS - E eis que está escolhida a banda sonora para a manhã de domingo

Música para o fim-de-semana

Tou um bocado lixado porque tenho que trabalhar no fim-de-semana. Preferia não trabalhar. Também preferia, a ter que trabalhar, ao mesmo ter apenas um trabalho. Agora logo dois?! Fonix...
Seja como for, tomem lá e cuidado com o consumo exagerado desta música ou às tantas não pensam em mais nada senão "this wilderness up in my head". A sério!

Desculpem-me o silêncio...

... mas hoje estou a sobreviver à base de mentol.

Questões pertinentes

Se beber um chá tranquilizante a seguir a um chá estimulante, o que é que acontece?

Isto faz-me lembrar os tempos de criança em que a minha mãe enchia a banheira de água para eu tomar banho de imersão. Era um porradão de tempo a despejar água quente e uns poucos segundos a despejar água fria. No final a água estava perfeitamente temperada, o que sempre me fez pensar que era mais fria a água fria do que era quente a água quente.

As pequenas coisas da minha viagem à Escócia de que sinto falta

- Conduzir pela esquerda (primeiro estranha-se, mas depois é viciante como um brinquedo novo)
- Andar a ver as moedas uma a uma para perceber se o troco está certo
- Pensar em milhas em vez de quilómetros
- Decidir mentalmente qual o tipo de turista mais irritante: o espanhol ou o francês?
- A companhia da BBC Radio 2 durante as longas horas de viagem de carro
- Dizer assim ao pequeno-almoço: "for me, it's fried eggs, bacon and sausage"
- E terminar com croissants

Pedaços de inspiração

Entretanto, enquanto me debato contra esta vaga de tristeza e desmotivação que me assola, vejo-me transportado para outro mundo nas escassas horas vagas, graças a este fascinante exemplar de literatura:

Regresso

O regresso de férias é um momento triste e eu já sabia disso. Ainda assim, o primeiro dia de trabalho não foi dos piores. Posso até dizer que já vivi simples segundas-feiras mais difíceis.
Mas hoje sinto-me completamente arrasado na minha motivação. É ainda o segundo dia e já dei por mim, preocupado, a pensar na organização do trabalho enquanto tomava o meu duche matinal. Preciso de desabafar: a sério, raios partam esta vida de cão...

Boa-disposição para entrar no fim-de-semana...

... e já agora, para entrar de férias! Horay!

Nesta semana em que se anunciou o novo filme do Sacha Baron Cohen, não resisto a partilhar um dos muitos momentos hilariantes do Ali G. Sinto-me uma criança na escola primária enquanto vejo estes vídeos aqui no trabalho: a contrair-me e a apertar o nariz para que ninguém me oiça a rir.

Até para a semana!

Coisas que estão prestes a fazer 20 anos...

- Italia 90 e a respectiva caderneta de cromos
- Calças de ganga com a bainha desfeita
- Ter televisão sem comando
- O benfica ser o maior
- Nevermind dos Nirvana
- Programar o vídeo para gravar a playboy à sexta-feira à noite.
Bom... isto talvez tenha sido um bocado mais tarde, mas é igualmente nostálgico.

... e é deprimente que assim seja porque dá uma noção assustadora da rapidez com que o tempo passa.
Começo a pensar:
"Epa, mais uns 20 destes e estarei praticamente arrumado para a vida, vou ter dores de reumático, vou adormecer no sofá às 10 da noite com a televisão aos berros, vou ter uma caixinha de comprimidos, vou achar que devia ter aproveitado melhor a juventude, vou usar expressões que já ninguém compreende como baril, vou gostar de peixe cozido, vou dizer que no meu tempo é que era bom e que os miúdos não têm valores..."

Isto era eu a pensar.
Ainda assim, vendo bem as coisas - e tirando a história do peixe cozido - se o futuro for mesmo este, então não vai haver assim tantas diferenças em relação ao presente.

Sintomas do excesso de trabalho

Começa-se a atravessar a estrada, de repente percebe-se que o sinal está vermelho para os peões e que os carros estão a arrancar e a primeira reacção perante a certeza de ter acabado de cometer um erro estúpido é...

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