Nesta onda, um pensamento particular a que me tenho vindo a afeiçoar é o de imaginar "E se eu tivesse uma profissão tal e tal?", uma profissão que fosse completamente diferente da minha actual, que não exigisse cursos superiores, que preferencialmente não envolvesse computadores nem capitalistas, e em que de uma forma ou outra eu encontrasse algum fascínio. De mim para mim, chamo-lhe a minha profissão não qualificada de sonho.
Uma das minhas profissões não qualificadas de sonho é camionista!

(i) viajar,
(ii) ouvir música no local de trabalho,
(iii) não trabalhar sob o olhar e presença perturbadores de um chefe,
(iv) poder parar na Mealhada para almoçar, e
(v) – esta é-me muito especial – dormir na viatura.
Cinco imensas vantagens! Caramba, é mesmo uma profissão excepcional...
Se por cima de todas estas, ainda reunisse a vantagem de poder navegar na blogosfera e no youtube durante as horas de expediente, então suspeito que a esta hora já teria preparada a minha carta de resignação.
2 comentários:
Tenho vinte e quatro rodas e cavalos p'ra puxar
Tenho um rolo de papel p'ra quando me quero assuar
Tenho duas tatuagens, muitas curvas por fazer
Uma diz amor de mãe, a outra diz talvez.
Tenho sono, tenho fome, mas nunca quero parar
Só não sei por que encosto quando vejo um polegar
Tenho braços bué da fortes que é p'ra agarrar no volante
Mas sinto logo uma fraqueza quando ligas o cantante.
Sou camionista, sou o maior
Sou camionista, sou o maior
Tenho a minha auto-pista
Onde sou rei e sou cantor...
Compramos um camião cada um de nós e depois vamos ver quem sobre monsanto mais depressa. Que dizes?
Enviar um comentário